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sábado, 7 de março de 2009

Recordações.

Um simples olhar, um timido sorriso, umas conversas infantis, umas palavrinhas fofas bastaram para conquistares a minha amizade, a tua capacidade de compreender, a tua capacidade de aconselhar consegui com que eu confiassem em ti, desabafa-se contigo e agora a tua maneira de ser, a tua calma, a tua timidez, o teu sorriso, tu mesmo fizeste o que eu te amasse.

Olhei-te nos olhos procurando um sinal de qualquer coisa, desde que me fizesse sentir melhor, desde que me desse aquela coragem de que precisava, para te dizer que gostava de ti, coragem para te abraçar, coragem para estar ali. Não encontrei nada, então percebi que nao poderia ser "salva" por nada nem por ninguém, percebi que estava ali mesmo, á tua frente, e tinha duas opções , ou não falava contigo, não olhava para ti, ou enfrentava-me a mim mesma, superava-me. Então decidi ficar perto de ti, ao teu lado, falara para ti, sorrir contigo, amar-te mesmo sem tu dares conta.
Não fiquei arrependida de nada que te disse, de nada que fiz, apenas arrependida pelas palavras que nao disse, pelos sorrisos que nao retribuí, arrependida pelos gestos que nao fiz.
Não quero voltar atrás, nem pensar, não foi bem o que agora imagino, mas foi importante, foi especial assim mesmo. Não voltaria atrás, não mudaria nada de nada, nem mesmo a timidez, nem mesmo a vergonha. Foi assim que aconteceu, naquele lugar, áquela hora e é assim que quero recordar para sempre.
Um dia, quando não houver nenhum nós, quando não houver nada que nos ligue, quando houverem apenas as recordações das conversas, recordaçoões das coisas inúteis, lembrar-me-ei sempe do quanto gosto de ti, de quanto és a importância, de quanto serás para sempre.

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